Ascensão das DST entre os jovens
Alunos : Artur, Iasmin, Joilson, Mateus, Neilma
RESUMO
No mundo atual cerca de 2,4 milhões
de pessoas são infectadas por dst todos os anos, este número estacionou ao
longo dos últimos 10 anos, depois de uma drástica queda após o pico registrado
em 1997, que 3,3 milhões de pessoas foram infectadas. Cerca de dois anos atrás
o Brasil encontrou uma forma de se prevenir, com a vacina contra o HPV, que tem proteção contra 4 sorotipos. outras doenças que são
transmitidas através das relações sexuais são mais comuns do que se possa
imaginar. por exemplo A clamídia, que afeta cerca de de 1,8 milhões de pessoas
anualmente no país. A gonorreia mais de 1,3 milhões, conforme uma estimativa da Organização Mundial da
Saúde. O maior retrocesso no combate contra à Aids foi na Ásia Central e no
leste Europeu, onde ocorreu um aumento de 57% no número de infecções. na metade
dos casos, o aumento foi entre pessoas que usam drogas injetáveis.
Palavras-Chave: Casos; Doenças; infecções.
ABSTRACT
In the
current world, about 2.4 million people are infected by dst every year, this
number has parked over the last 10 years, after a drastic drop after the peak
recorded in 1997, that 3.3 million people were infected . About two years ago,
Brazil experienced a new form of prevention, with the quadrivalent HPV vaccine,
which has protection against the four serotypes. Other diseases that are
transmitted through sex are more common than you might think. For example
Chlamydia, which affects more than 1.7 million people per year in the country.
And gonorrhea more than 1.3 million, according to an estimate by the World
Health Organization. The largest retrograde in the fight against AIDS was in
Central Asia and Eastern Europe, where there was a 57% increase in the number
of infections. In half the cases, the increase was among people using injecting
drugs.
KEYWORDS: Cases, Diseases,
infections.
Introdução
No mundo atual cerca de 2,3 milhões
de pessoas são infectadas por dst todos os anos, este número estacionou ao
longo dos últimos 10 anos, depois de uma drástica queda após o pico registrado
em 1997, que 3,3 milhões de pessoas foram infectadas. Essa situação pode ser
agravada por causa de uma estagnação de fundos para programas de HIV e Aids.
"Portanto, um aumento drástico
dos esforços de governos e agências internacionais será necessário para atender
a demanda de estimados US$ 36 bilhões todos os anos para realizar o objetivo de
acabar de vez com a Aids até 2030" -Christopher Murray
os países contribuíram com US$ 110
para programas de HIV e Aids nos últimos 15 anos. Cerca de 38,7 milhões de
pessoas vivem com HIV atualmente. Em 2000, havia 28 milhões de pessoas com
vírus. E as mortes anuais caíram de 1,8
milhões em 2005 para 1,2 milhão em 2015.
Doenças Sexualmente transmissíveis
(DST) é um dos problemas de saúde mais comuns no Brasil e no mundo, a Dst torna
o organismo mais vulnerável para a infecção de outras doenças, dentre elas a
aids, as estimativas de infecção no Brasil de acordo com a Organização Mundial
de Saúde(OMS) anualmente são:
Sífilis: 937.000
Gonorreia: 1.541.800
Clamídia: 1.967.200
Herpes genital: 640.900
HPV: 685.400
Em casos de aids e sífilis, é
obrigatório para médicos e responsáveis pelas organizações públicas a
notificação desde 1986. No caso das gestantes e recém-nascidos o registro de
HIV se tornou obrigatório desde 2000.
1.1 A BUSCA POR VACINA CONTRA O HIV
CAI
Cerca de dois anos atrás o Brasil
encontrou uma forma de se prevenir, com a vacina contra o HPV, que tem proteção contra 4 sorotipos : 6,
11, 16 e 18. 90% dos casos são de verrugas
genitais afetadas pelos dois primeiros, já os dois últimos causam 70% dos
acontecimentos de câncer de colo do útero. A meta do vigor federal de vacinação
é frear as estimativas atuais do INCA (Instituto Nacional do Câncer, que vem
prevendo o aparecimento de 16 mil casos de
tumor de colo de útero novos em 2017, e 5,4 mil mortes pelo vírus.
A campanha foi feita na primeira
quinzena do mês de abril, e provavelmente a vacina estará acessível até o final
deste ano em postos de saúde, porém nas unidades como no Centro Municipal
Heitor Beltrão, a procura vem caindo cada
vez mais. Se em 2014 eram dadas mais de cinquenta doses por dia, o ano que
entrou no Calendário Nacional de Vacinação designada apenas para meninas que tinham de 12 a 14 anos,
hoje segundo enfermeiras de saúde a vacina é aplicada somente em duas garotas a
cada dia.
-O HPV e a Herpes genital, são viroses sexuais transmitidas
com uma frequência elevada. E o pico desta transmissão é abaixo dos 24 anos- Contou Cláudia Jacyntho, em sua
palestra- É preciso lembrar, claro, que o HPV, sozinho não causa o câncer. A
grande maioria das mulheres entram em contaro com ele, porém desenvolvem uma
imunidade natural. e Para chegar até o câncer são necessários outros fatores,
como o tabagismo e baixa imunidade.
Muitas doenças deste tipo apresentam
sintomas somente quando estão num estágio avançado. Por exemplo a sífilis, que
pode levar a problemas cardíacos, meningite e até á loucura. Contraídas por
grávidas pode acabar causando malformações nos bebês. Entre 2008 e 2013, o
número de gravidas infectadas no Brasil saltou de menos de 10 mil para 21.382 -
para cada mil nascidos vivos 7,4 casos. já no ano seguinte eram mais de 25 mil
casos diagnosticados.
A sífilis só começa a dar sinais
visíveis nas mulheres quando está na fase secundária - explicou Alberto
Chebabo.
Se a doença acabar chegando até a
fase terciária, pode causar, problemas como malformação na aorta, principal
artéria do corpo e demência.
outras doenças que são transmitidas
através das relações sexuais são mais comuns do que se possa imaginar. por
exemplo A clamídia, que afeta cerca de de 1,8 milhões de pessoas atualmente no
país. A gonorreia mais de 1,3 milhões, conforme
uma estimativa da Organização Mundial da Saúde.
A clamídia é assintomática em 70%
das vezes, e a gonorreia, em 40%. E, mesmo quando dão sintomas, é comum as
mulheres acharem que estão com infecção urinária — disse Cláudia Jacyntho.
1.2 ONU revela que redução dos casos
de Aids está abaixo do esperado
De acordo com a divulgação de um
balanço sobre a grande epidemia de Aids no mundo os números são muito
preocupantes. De 2010 a 2015, caiu o numero de novos casos, porém caiu pouco de
mais de 2,2 milhões para 2,1 milhões, e isso em 5 anos, atualmente em todo o
mundo temos cerca de 35 milhões de pessoas vivendo com esse vírus HIV
Na Ásia Central e no Leste Europeu
houve o maior retrocesso no combate a epidemia da aids, onde ocorreu um aumento
de 56% no número de infectados. E na metade desses casos, o aumento foi
principalmente entre pessoas que utilizam drogas injetáveis. Na América Latina
e o Caribe também ocorreu um aumento de casos novos, pegando especificamente o
brasil, o aumento foi de 2%, as pessoas com casos de HIV teve um aumento de 4%.
Este aumento ocorreu principalmente com homens que tem relações sexuais com
outros homens.
A expectativa da ONU era acabar de
vez com a Aids pelo menos até 2030, porém diante dos números ela declarou que
essa situação é grave de mais e que, inclusive todos esses avanços que tivemos
no combate a doença até hoje, que foram bastantes, podem ser perdidos.
A análise revelou também que a Aids
mata mais de 14 mil pessoas no Brasil
por ano. E especialistas Avisam que os brasileiros estão falhando muito na
prevenção.
Dados da Unaids, Programa da
Organização das Nações Unidas para combater a doença, revelam que em 2010, 43
mil casos novos de Aids foram apontados no Brasil. E em 2015 este total subiu
para 44 mil. Na América Latina o país
corresponde por mais de 44% de novas infecções por Aids, segundo pesquisa.
A análise também revelou que houve
um aumento com o número de pessoas convivendo com a Aids no Brasil. Entre 2010
a 2015, o número dessas pessoas saltou de 700 mil para mais de 820 mil. Esse
aumento foi de 18%. atualmente a doença causa cerca de 14 mil mortes
anualmente.
Para a Unaids, os países que viram a
infecção se manifestar não se previnem da maneira que deveriam, e um
infectologista de Salvador concorda. Ele lembra que o acontecimento vem
aumentando principalmente entre os jovens que não vivenciaram a existência da
Aids nos anos 90, quando a doença era muito mais temida já que não haviam
tratamentos com medicamentos com coquetéis
“Isso fez com que essa população ficasse menos temerosa do
HIV e usasse menos camisinha, menos preservativo. Isso expôs demais essa
população e as últimas estatísticas têm mostrado um aumento muito grande”, afirmou o médico infectologista
Adriano Oliveira.
Outro lado da pesquisa: dos
brasileiros que convivem com aids hoje em dia, apenas 55% recebem o
procedimento correto com medicamentos
recomendados. O professor Moisés Tonilo é um desses pacientes, ele convive com
a infecção há mais de 16 anos, graças a ajuda do coquetel, mas ele avisa que
isso não é desculpa para ter faltas de cuidados.
“Existe
tratamento, mas isso não é uma cura. As pessoas precisam se cuidar e ter, de
certa forma, repassar os seus comportamentos, o seu modo de agir com o auto
cuidado e o cuidado do outro para que a gente possa conter a epidemia. A gente
precisa de um pouco mais de consciência nesse caso", declarou.
Para o Ministério de Saúde o número
de casos novos no país é estável, e o
Brasil concentra mais 38% dos casos da América Latina, porque o maior número de
habitantes da região. E o Ministério de
Saúde também disse que vem investindo em ações para a prevenção, como a
distribuição de preservativos e oferece também testagem rápida e tratamento precoce com coquetéis para a
doença.
O aumento da sífilis
dos 14 estados dados sobre a doença
13 estão em aumento constante. Casos das Sífilis Aumentaram constantemente, A sífilis é um tipo de dst
que, não tratada ela pode atacar o centro do sistema nervoso, sistema cardiovascular,
e alguns órgãos tipo os olhos, a pele e os ossos.
Para obter um tratamento eficaz, são
necessárias injeções de penicilina bezatina, o medicamento que é conhecido
através do seu nome de comércio Benzetacil. infelizmente a droga se encontra em
falta aqui no Brasil, tanto em setores públicos quanto em setores privados.
porém a falta do medicamento não tem nada haver com o alto crescimento da
doença e sim a falta de cuidados em não usar a camisinha, segundo opinião de
alguns especialistas.
Em São Paulo, os casos subiram em
603% de 2007 a 2013.
Em comparação de 2013 a 2014, os
poucos estados que registraram um aumento foram:
•Acre - 96,2%
•Pernambuco - 94,5%
•Paraná - 63,2%
•Tocantins - 60%
•Bahia - 48%
•Santa Catarina - 34,2%
•Distrito Federal - 22%
•Mato Grosso Do Sul - 6%
•Mato Grosso - 4,2%
•Sergipe - 3,9%
No estado do Espirito Santo e Rio
Grande Do Norte, tem apenas os dados disponíveis somente a 2013, o registro
desse aumento entre 2012 e 2013 foram, respectivamente de 31% e 31,4%
Amazonas o único estado que registrou uma queda de números
em casos. De 2013 a 2014, os acontecimentos diminuíram em 20,2%
Referências :
http://www.webartigos.com/artigos/dst-s-na-adolescencia-uma-abordagem-na-visao-da-enfermagem/72500/
Referências :
http://www.webartigos.com/artigos/dst-s-na-adolescencia-uma-abordagem-na-visao-da-enfermagem/72500/
Arquivo em pdf AQUI
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